terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Cirque du Soleil

















    
        Suas apresentações impressionam pelas cores e por serem originais e próprias, mas como todo circo tem como principal elemento a alegria. O Cirque du Soleil, em francês Circo do Sol, foi criado pela entusiasta das artes circenses, Madame Alice Canton. Ele foi fundado em 1984, em Quebec, sobre a comemoração do 450º aniversário da descoberta do Canadá pelo explorador francês Jaques Cartier (1491-1557). Em 2000, Guy Laliberté comprou a parte do circo referente a Gauthier, que deixou a campanha. O Cique du Soleil é dirigido, atualmente, por Guy Laliberté, proprietário de 95% do patrimônio do Cirque. Le Grand Tour du Cirque du Soleil fez grande sucesso em 1984, e depois de dois anos de fundação, Laliberté contou com a ajuda de Guy Caron, do National Circus School, para criar a arte circense de modo particular. Cada espetáculo do Cirque du Soleil é a síntese da inovação do circo, assim como vestuário próprio e música ao vivo, como eu disse inicialmente. O Cirque expandiu rapidamente, passou a ter 73 artistas em 1984, para mais de 3500 empregados, em mais de 40 países com 15 espetáculos apresentados simultaneamente e com lucro anual estimado em US$600 milhões. Cada ato e apresentação do Cirque du Soleil é impactante e emociona, não é à toa que ele ganhou várias premiações.

A história do circo

            Guy Laliberté, fundador do Cirque du Soleil, iniciou uma turnê pela Europa como músico e artista de rua, quando retornou ao Canadá, em 1979, aprendeu a arte de cuspir fogo. Ficou empregado em um projeto de construção de uma hidroelétrica por três dias. Ajudou a organizar um bazar de verão, junto com seus amigos Daniel Gauthier e Gilles Ste-Croix. Os dois estavam coordenando um albergue de artistas performáticos, chamado Le Balcon Vert. Em 1979, Ste-Croix decidiu realizar uma turnê com seu grupo, mas apesar do talento dos artistas, eles não tinham fundos para tornar o projeto realidade. O grupo decidiu convencer o governo de Quebec a financiar o projeto. Os três criaram o Les Échassiers de Baie-Saint-Paul. Empregaram diversos artistas e fizeram uma excursão por Quebec durante o verão de 1980. Eles foram muito bem recebidos pelo público em geral, mas, porém, Les Échassiers foi um fracasso. No outono de 1981, os fundadores da trupe conseguiram melhores resultados, o que inspirou Laliberté e Ste-Croix a organizarem uma feira em Baie-Saint-Paul. Esse festival denominado La Fête Foraine, ofereceu oficinas para ensinar a arte circense ao público. Os próprios habitantes barraram o festival. Em 1983, o governo de Quebec fez uma doação de US$ 1,5 milhão para que o grupo organizasse uma produção no ano seguinte como parte das comemorações do 450º aniversário de Quebec. Laliberté chamou sua criação de  Le Grand Tour du Cirque du Soleil.
            A primeira apresentação ocorreu mediante a inúmeras dificuldades, usando uma tenda emprestada, Laliberté teve que lidar com a insatisfação dos artistas europeus pela inexperiência do circo de Quebec. Mas os problemas foram resolvidos e o Le Grand Tour du Cirque du Soleil foi um sucesso.
Laliberté deu passos para renovar o Cirque. Ele contou com a ajuda de Guy Caron, do National Circus School, como diretor artístico do Cirque du Soleil. Ambos queriam uma música forte e emocionante do início ao fim do espetáculo, além de contar uma história durante as apresentações e trazer o espectador o mais próximo da performance.
            Em 1986, a companhia passou por vários problemas financeiros, mas diversos fatores impediram a falência do circo nesse ano.

Um verdadeiro espetáculo

            O Cirque du Soleil tem sido descrito como um “circo moderno”, cheio de histórias e cujo os shows não utilizam animais. Além dos espetáculos que rondam o mundo, há os fixos em Orlando e Las Vegas. Composto por artistas de mais de 40 nacionalidades, o elenco sofre influência do teatro mambembe, do próprio mundo circense, da ópera, do balé e também do rock.
            Há contorcionismo, malabarismo, palhaços e trapezistas, todos com roupas coloridas e maquiagem, o que demonstra traços medievais e barrocos.
            O mais legal de tudo e que dá mais originalidade ao Cirque é que eles fazem uso da música ao vivo e a língua falada durante o espetáculo é o Cirquish, um dialeto imaginário criado pela companhia.
            A trupe do circo é hoje membro da Calçada da Fama do Canadá. Os compositores mais requisitados das trilhas sonoras do Cirque são René Duperé, Benoit Jutras, Violaine Corradi.

Saiba mais sobre o Cirque du Soleil

            Caso todas essas informações não tenham sido suficientes para você, saiba mais no website do Cirque: www.cirquedusoleil.com, mas antes de clicar neste link, caso você tenha a curiosidade de saber como são as apresentações do circo e, infelizmente, não foi na apresentação que ocorreu no dia 19 de Janeiro, em Belo Horizonte, ao menos veja um vídeo que teve como tema Alegría.



Beca

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